Ledo prelúdio de um sonho matinal,
Suspenso em liana de vida intemporal;
Poema soletrado a madrigal;
Um hino de silêncio da harmonia;
Gesto preso à ilharga de quem sente
O próprio sentir errar de ausente,
No pródigo cenârio em si presente:
Caminho nas viagens de euforia;
Exercita-se a prender raios solares,
Mágicas lagunas de luares
E nostálgicas flores crepusculares:
Maravilhoso painel de simetria.
Jardim exposto de seiva refrescante,
Em canteiros de côr luxuriante
Nas policromias de verde exuberante:
Telúrica alma que extasia.
sábado, 25 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário