quinta-feira, 20 de março de 2008

A VIDA, EU E O VINHO VERDE DE AMARANTE


Ó vinho soubesse a gente
Das mentiras colossais...
Toda a Terra de repente
Era vermelha demais...

Ó vinho torna-me estoico
O estoicismo faz bem,
Preciso de ser heroico
Para dias que aí vem...

Ó vinho como é possível
Neste país do carvalho,
Tanta riqueza com nível
Mas de nível sem trabalho...

Ó vinho já nasce velho
O jovem mais jovial;
O Futuro igual e relho
É Presente virtual...

Ó vinho que miseráveis
As bocas da inverdade,
Apontam níveis notáveis
Em tábuas de falsidade...

Ó vinho tanto se reza,
Tanto ceguinho a rezar,
E o Deus com pouca pressa
Adia sempre o chegar...

Ó vinho refastelados
'stão todos os aldrabões
E sem saber perfilados
Na boca dos tubarões...

Ó vinho que grande azar
Ter nascido nesta era,
Aguentar Salazar
Mais esta "tropa" megera...

Ó vinho posso morrer,
Já sei de sobra a lição:
Não aprender, é só ver
A HUMANA IMPLOSÃO!!!



Mestre Zé Maravilha


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