sexta-feira, 20 de março de 2009

A VIDA

A partir do momento em que nos libertamos da consciência alheia e optamos em ser nós próprios o farol para os nossos passos existenciais, só com amor podemos atingir metas de felicidade, seja ainda nos estudos, seja nas responsabilidades profissionais, seja nos afazeres familiares; isto é, o amor deve ser a medida para todas as coisas, só com ele e através dele podemos atravessar todas as contrariedades e encarar a Morte com um largo sorriso de terno agradecimento pelo
tempo concedido.

quarta-feira, 18 de março de 2009

TRANQUILIDADE

A tranquilidade é um bem que não sabemos gerir convenientemente e torna-se necessário que o saibamos fazer;Ela, gera serenidade, produz compreensão e
leitura para os momentos solenes de uma opção, onde a qualidade da justeza
e da justiça expurgue qualquer tendência do orgulho, da vaidade ou do egoísmo.
Não tenhamos vergonha de uma derrota em qualquer campo da vida se tivermos
tido oportunidade de nos confrontarmos com seriedade com o opositor; tenhamos
de ter coragem para nos envergonharmos de vitórias, onde essa seriedade foi traída
e, a sua custa, colocamos o nosso ser no rol asqueroso da traição.
Com posturas tranquilas poderemos fazer futuros radiosos.

ESPIRITUALIDADE

Nascer em Amarante e viver os últimos dias junto às margens do Rio Tâmega é mesmíssima coisa ( e coisa maravilhosa) de estar nas margens do Rio Jordão, do Rio Ganges ou do Rio Amazonas debruçado sobre a Bíblia ou nos artigos do António Pina e do Edgar Morin, arquitectando pontes e pintando cenários entre o Ontem e o Amanhã ao som da melopeia canora
e dos sossurros dos ventos e minerais, numa postura equidistante dos contrastes quotidianos tidos como desgraças ou sucessos.
Quem julga que a história faz marcha-atrás nos seus processos evolutivos, foi por que quis parar no tempo dos exemplos mais significativos duma vivência feliz, mas que se esqueceu de consolidar através duma postura colectiva participante, ousada e profundamente humanista.
Todos os dias aprendo com a Natureza aquilo que me esqueci de ensinar, ou que, propositadamente me ocultaram.
Todavia, naquilo que a natureza amarantina já me ensinou e eu cuidei de saber aprender já morrerei feliz!

domingo, 15 de março de 2009

SAIBAMOS REPENSAR

O momento doloroso que atravessamos necessita da mobilização do pensamento dos criadores colectivos, que em boa hora desmobilizaram do fanatismo ideológico partidário ou
daqueles que nunca a ele tenham aderido, marginalizados ou auto marginalizados pelas vicissitudes naturais da economia de mercado, ditadas pelas democracias "neoliberais".
Esses criadores colectivos do pensamento, que não usam a naftalina nos seus escritos, nem na sua linguagem, nem no seu olímpico silêncio, são os únicos com capacidades intelectuais
idóneas para nos fazer repensar dos riscos que corremos se, teimosamente, ocultarmos os
nossos erros, afinal tão naturais no ser humano, e neles queiramos prosseguir.
Duas gerações criaram a globalização através da economia, mais duas ou três ( ou mais) vão
consolidá-la e sentir-lhes os seus efeitos veiculados na "NET" e, para já, há efeitos terrivelmente devastadores.
É a nos que nos cabe a tarefa da protecção.Saibamos, pois, catar onde estão aqui no nosso solo aqueles que nos sabem proteger. Ai são velhos, são, mas não são senis.