quarta-feira, 18 de março de 2009

ESPIRITUALIDADE

Nascer em Amarante e viver os últimos dias junto às margens do Rio Tâmega é mesmíssima coisa ( e coisa maravilhosa) de estar nas margens do Rio Jordão, do Rio Ganges ou do Rio Amazonas debruçado sobre a Bíblia ou nos artigos do António Pina e do Edgar Morin, arquitectando pontes e pintando cenários entre o Ontem e o Amanhã ao som da melopeia canora
e dos sossurros dos ventos e minerais, numa postura equidistante dos contrastes quotidianos tidos como desgraças ou sucessos.
Quem julga que a história faz marcha-atrás nos seus processos evolutivos, foi por que quis parar no tempo dos exemplos mais significativos duma vivência feliz, mas que se esqueceu de consolidar através duma postura colectiva participante, ousada e profundamente humanista.
Todos os dias aprendo com a Natureza aquilo que me esqueci de ensinar, ou que, propositadamente me ocultaram.
Todavia, naquilo que a natureza amarantina já me ensinou e eu cuidei de saber aprender já morrerei feliz!

Nenhum comentário: